Ir ao cinema é fantástico! Daniel é louco por filmes e eu acabei pegando essa adorável paixão do meu digníssimo. Adoro filmes. Quem me conhece ao menos um pouco, sabe que eu não sou muito de sair pra barzinho, boate, festa, show e afins. Mas, um cineminha… é difícil negar.
Semana passada fomos a um cinema diferente (eu diria “alternativo”), assistir a um filme que Daniel queria assistir a um tempinho até… “I’m not there”.
O cinema é daqueles meio “cult”. E estranho. O piso tinha uma inclinação de, no máximo, 5 graus. Ou seja, todas as poltronas estavam basicamente no mesmo nível. Além disso, cadeiras apertadinhas e fileiras muito juntas (se eu achei apertado, imagine Daniel). Juntando as cadeiras amontoadas com o monte de gente, já que o cinema lotou, nos sentimos meio claustrofóbicos… mas o filme começou e o pavor do aperto diminuiu mais…
Antes do filme, claro, os trailers. Pela primeira vez, em toda a minha vida, vi um “Coming soon” de um filme de 1962. É, isso mesmo: MIL NOVECENTOS E SESSENTA E DOIS! Jesus. Isso lá é filme pra ter trailer??? Nossenhora. E então, lá estávamos, Daniel e eu, num cineminha claustrofóbico, vendo trailer de L’ Année dernière à Marienbad. Não conhece? Só pra sentir o “naipe”, o filme é dirigido por Alain Resnais.
Ah, mas o segundo trailer melhorou, mais nova. Também, né? Então, nos sentimos aliviados quando vimos que era um filme com cor!!! E lá vem… Brigitte Bardor. Filminho básico de 1963… Le Mépris. Só lá mesmo, viu?
Bom, mas ao filme mesmo… “I’m not there” (sem tradução para o português) é um baseado na vida de Bob Dylan. O filme é bem louco! Você tem que se ligar em 6 histórias ao mesmo tempo! Mas, vale assistir!
Para quem quiser saber mais:
P.S.: Destaque para a excelente atuação de Cate Blanchett:
Thaisinha, “Ano passado em Marienbad” foi um filme que todo mundo TEVE que assistir nos anos 60/70…!!!!! Um filme chatíssimo, lento, cheio de simbologia, mas TODO mundo assitiu e, o pior, “adorou”. Acho que fui a única que nunca gostou da tal nouvelle vague francesa… Mas, claro, não se podia dizer isso ou se seria condenado ao ostracismo intelectual!!!
Vantagens da velhice: poder dizer que se gosta mesmo é de “Indiana Jones”.